domingo, 7 de novembro de 2010

SACO DE PANCADA

Ontem.
Conheci o Gabriel, uma mistura de árabe com indiano. Alto, sorriso claro. Um antropólogo de 27 anos que adora dançar. E nessas,da gente rebolando um com o outro, eu olhei para a cara dele e disse: Meu, você tem uma cara que dá vontade de bater. Ele:
- Então bate.
- Imagina, eu nem tenho intimidade com você. Práticas sadomasoquistas tem a ver com intimidade.
- Bate.
- Tá falando sério??
- Claro. Bate.
Dei um tapa na cara, de leve.
- Ah, que mulherzinha. É isso que você chama de bater?
- Putz, é difícil bater em alguém que eu não conheço.
- Bate com ódio.
- Mas eu não tenho ódio de vocêl.
- Homem é tudo igual, não presta. Então bate. Minha cara nem virou com o seu tapa.

Depois da conversa surreal, dei vários tapas bizarros no cara. E toda hora ele pedia mais. Quem estava ao redor, não parava de olhar e o segurança só estava esperando ele revidar pra entrar na história. Mas, em vez de revidar, o cara me pegava, me tirava do chão e me beijava depois de apanhar. É, tem homem que gosta.

Um comentário:

  1. Conselho?
    CORRE,Alice,CORRE...
    kkkkkkk
    Ninguém merece...
    Primeiro dia na nigth depois de dois anos pegada,e é um sujeito assim que cola em vc...
    Que urucubaca,hein?
    rsrsrs...
    Beijo!

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